Um vilarejo deslumbrante que reserva aos seus turistas as mais encantadoras e aprazíveis paisagens de Minas Gerais.

Situada ao sopé do Pico da Lapinha (segundo ponto mais alto da Serra do Cipó, com 1687 metros de altitude), o pacato vilarejo faz parte da APA Morro da Pedreira ( Área de Preservação Ambiental Morro da Pedreira) e fica a 12 km da sede do município de Santana do Riacho e a  143 km de Belo Horizonte.

Chamada de Lapinha de Belém por antigos moradores, Lapinha da Serra possui uma média de 300 habitantes que vivem da subsistência, agricultura e do turismo.

Com inúmeras belezas naturais, o vilarejo atrai visitantes em busca de sossego e também de aventura. O vilarejo possui lagos, cachoeiras, grutas, rios, picos e sítios arqueológicos que são propícios tanto à paz da contemplação, quanto à adrenalina dos esportes radicais.

A cultura local é bem marcada por festejos religiosos como o Dia de São Sebastião, padroeiro do vilarejo e a Festa de Nossa Senhora Aparecida, entre outros.

Muito tradicional no distrito, o Batuque é uma manifestação realizada semanalmente pelos moradores e apresenta dança, palmas e tambor.

  • Atrativos.

Represa da Lapinha.

O seu nome original é Represa da Usina Coronel Américo Teixeira, mais conhecida como Represa da Lapinha. Sua construção se iniciou na década de 50 pela Companhia Industrial de Belo Horizonte. Hoje a represa é referência da Lapinha e o atrativo mais visitado pelos turistas.

Possui dois enormes lagos que são separados por duas montanhas e unidos por um canal de água que passa entre elas. O primeiro lago tem algumas das casas do vilarejo. O percurso até sua margem é de fácil acesso e da praça central do vilarejo gasta-se apenas cinco minutos de caminhada.

O segundo lago fica um pouco mais distante do vilarejo e para se chegar até ele deve-se caminhar em direção ao Capão Grosso. De lá tem-se uma belíssima vista do lago, praticamente intocado, com pouquíssimas construções em seu entorno.

Para se ter a vista geral dos dois lagos, você terá que subir no Pico do Cruzeiro.
É permitido:
• Nadar;
• Caiaque ou barco à remo;
• Pesca esportiva com vara (traíra, tilápia, bagre).
É proibido:

• Acampar fora das áreas de camping;

• Barco com motor;

• Churrasco nas margem da represa.

     

(canoagem e stand up paddle na lapinha da serra)

  • Cachoeira Bicame

Formada pelo Rio De Pedras, é uma das cachoeiras mais belas da região, localizada na RPPN (Reserva Natural do Patrimônio Natural) Brumas do Espinhaço.

Recebe este nome pelo “Bicame”, desvio construído para retirar o rio do seu leito natural a fim de se explorar diamantes no local em meados do século passado. Ele fica localizado ao lado da cachoeira e pode ser visitado.

Localizada a 16 km do vilarejo é possível fazer 5 km de carro e os outros 11 Km a pé. De veículo 4×4 ou moto percorre-se 9 km e o restante a pé. A visitação é controlada, de acordo com a capacidade de carga, permitindo somente a entrada de 30 pessoas por dia.

O acesso entre a portaria e a cachoeira só é possível a pé ou de bicicleta. Não é permitida a entrada de animais domésticos.

 

  • Circuito Águas do Boqueirão

Cachoeira Paraíso
A primeira cachoeira no paredão da Serra do Breu, formada por três quedas sequenciais. Sua mata ciliar bem preservada deixa ainda mais bela a região da Paraíso. Local ideal para contemplação e meditação. Ponto de abastecimento de água do vilarejo, sendo assim, não permitida para banho.

Cachoeira do Rapel
Próxima do vilarejo, localizada no paredão da Serra do Breu, a cachoeira salta dos seus 30 metros de altura onde é possível a prática do rapel.

Cachoeira Poço da Pedra
Cachoeira de 5 metros de altura com bancos naturais para massagem em queda d’água. Pequeno poço, local ideal para crianças.

Poço do Boqueirão
O local mais visitado da Lapinha pelo fácil acesso e por possuir um grande poço. Atenção: o local possui um paredão ao fundo onde as pessoas costumam saltar. Não indicamos o salto partindo do paredão, pois troncos de árvores e grandes pedras podem se deslocar em períodos de chuvas, caindo no fundo do poço.

Pocinho Verde
Verde somente nos períodos de seca, entre os meses de julho a outubro, época em que as águas que nascem no alto da Serra do Breu não passam, superficialmente, ao pocinho. Neste período o poço se abastece somente com as águas que nascem próximas a ele.

A sua composição é diferente das águas de tonalidade escuras, como no geral, fazendo assim com que suas águas fiquem verde no inverno. No período das chuvas o volume das águas da serra aumenta invadindo o pocinho e escurecendo suas águas.

Cachoeira da Conversa

O nome dado a cachoeira é o mesmo dado ao córrego.

Com uma mata ciliar densa é possível conversar a margem do rio e escutar essa conversa ao longo do córrego (dizem os moradores mais antigos). Motivo do nome dado ao córrego e a cachoeira).

Poço com mata bem preservada e com presença tímida do sol. Local ideal para descanso, meditação e contemplação. Ponto de abastecimento de água de algumas casas. Não permitida para banho.

    

         ( Fotos: poço de pedra / poço do boqueirão )

  • Pinturas Rupestres

As Pinturas Rupestres da Lapinha tem aproximadamente 7 mil anos. Elas revelam os primeiros artistas de toda a humanidade. Estes povos viviam em grupos, não sabiam plantar os alimentos e nem criar os animais. Para garantir esta casa e a sua sobrevivência eles vinham até estes paredões para realizar uma espécie de ritual de mágica. Assim eles desenhavam nestas paredes utilizando óleo de sementes e frutos misturados aos pigmentos naturais das rochas e até mesmo o sangue dos animais. Os principais desenhos são os da caça principal, no caso o veadinho do cerrado era o mais importante. Desenhavam também cenas de mulheres grávidas ou em parto, eles acreditavam que desenhando nas paredes as caças e a fertilidade da mulher, a nossa espécie humana estava garantida. Encontramos também representações de seres diferentes de seres humanos, são chamados de contatos (parece ser uma representação de Deus).

Conhecer as Pinturas Rupestres é um passeio obrigatório para quem visita a Lapinha. Além da beleza e importância histórica das pinturas, o próprio trajeto (que é realizado de canoa, atravessando a lagoa) é uma atração a parte.

– É cobrada taxa de visitação, que inclui o translado de canoa, que deve ser consultada no local.
– Visitação depende da situação climática.

     

          Conheça esses e outros atrativos desse maravilhoso lugar chamado da Lapinha da Serra.

Para mais informações sobre o turismo da lapinha da serra entre em contato com a secretaria de turismo, pelo telefone ou se preferir mande um e-mail.

Telefone: (031) 3718-7458

E-mail: setur@santanadoriacho.mg.gov.br